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PNL E PHDA

A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é um distúrbio no neurodesenvolvimento da criança que se manifesta entre os 6 e os 12 anos e pode prolongar-se até à idade adulta. Este transtorno afeta o seu desenvolvimento e função cerebral, nomeadamente do sistema nervoso.

Agora que vamos entrar de férias é importante sabermos lidar com os nossos filhos mais energéticos, não é? São muitas birras, muito stress e acabamos por vir das férias ainda mais cansados do que o que vamos… 🙁 Hoje deixo-te aqui alguns conselhos para que possas ter umas férias mais descansadas!

Uma ordem oral não é suficiente para chamar a atenção de uma criança hiperativa.


Ao não responder, a criança não está a ignorar os pais ou professores, de forma intencional. O que acontece é que a criança não processa a informação da maneira “normal”. Por vezes, mesmo quando chamadas repetidamente pelo nome, não se obtem reação. O toque pode ser bom para despertar a atenção.


Estabelecer o contacto visual antes de falar é uma estratégia de ouro. Gritar só vai provocar mais confusão na mente da criança e poderá dar origem a uma birra ou mau comportamento.
Se a confiança que a criança deposita nos pais e/ou professores, for minada por incongruências na comunicação – ou seja, a boca dizer uma coisa e o corpo indicar outra – só irá piorar a situação. É por isso mesmo que é extremamente importante que os pais e/ou professores dominem formas de comunicação e psicologia positiva, afim de evitar conflitos e comportamentos desafiantes.


O bom comportamento, deve ser recompensado.

As crianças com PHDA precisam que lhes expliquem a razão das coisas, com mais frequência do que será necessário com outras crianças. É importante que aprendam a controlar o seu comportamento, aprendam a ajustar o próprio comportamento e a sua forma de agir.

São crianças que não têm a mesma capacidade de atenção que os seus colegas, e perdem o interesse mais rapidamente. Daí ser importante dar menos relevância aos resultados escolares e valorizar a construção de amizades e os períodos de foco (por mais pequenos que sejam).

Como podem os pais e/ou professores querer controlar o comportamento de uma criança cuja dificuldade é precisamente controlar o próprio comportamento??

Só será possível se ensinarmos a criança a compreender esse mesmo comportamento e ajudá-la a passar o máximo de tempo possível “no lado bom da vida”, aquele lado sem críticas, nem dedos apontados.

Vamos colocar isto em prática?

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