Certa vez, um homem foi acusado de um crime que não cometeu. Sabia que tudo o que fosse feito serviria para o condenar.
O juíz simulou um julgamento justo, fazendo no final uma proposta ao arguido:
– Vou escrever num pedaço de papel a palavra “inocente” e, noutro, a palavra “culpado”. O senhor tira um dos papéis, e aquele que retirar ditará o seu veredito.
Sem que o acusado percebesse, o juíz escreveu nos dois papéis a palavra “culpado”, de maneira que, naquele instante, não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem.
O juíz deixou os dois papéis sobre uma mesa e mandou o arguido escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a armadilha, pegou num dos papéis e pô-lo rapidamente na boca, engolindo-o.
– Mas o que é que você fez, homem?! E agora? – disse o juíz. – Como é que vamos saber qual o seu veredito?
– É muito fácil – respondeu o arguido. – Basta olhar para o papel que ficou e saberemos que acabei de engolir o seu oposto.
O homem foi imediatamente libertado.
Moral da história: por mais difícil que seja uma situação, nunca deixes de acreditar até ao último instante.
Para qualquer problema, há sempre uma solução.