Olá, Olá!
Gostaste da minha versão do amor e uma cabana, do último post? Eu sei que sim! E por isso, vamos voltar a falar de amor, contudo, nada tem a ver com esta onda natalícia que já se faz ver por todos os cantos. Vamos falar de amor, sobre a perspectiva da Programação Neurolinguística.
O amor, como bem sabemos, é um dos valores mais altos que nos move. Somos “animais” que vivem em bando; ninguém é feliz sozinho. Porém, ao contrário de tudo o que vimos nos filmes, nos spots publicitários, na forma como a agência de viagens vende as luas de mel; o amor não se vive numa cabana e as histórias não acabam todas com a frase clichê: “E foram felizes para sempre!”. Quando falo de amor, falo de um amor paterno, fraterno, de casal, de amigos.
O amor constrói-se! “E como?” – perguntam-me, tantas vezes! Através de uma boa comunicação, através do estabelecimento de alguns limites que visam manter a saúde e frescura dos nossos relacionamentos.
Como sabemos, cada um de nós é um ser individual, diferente e com uma história pessoal e intransmissível. Tendo em conta esta desconstrução do ideal de amor, compreendemos que cada um de nós precisa de se manter inteiro e, para que tudo funcione em harmonia, é também preciso que nenhuma das partes se subjugue ou se anule em relação ao próximo. É aqui que entra a questão da COMUNICAÇÃO!
No amor e na PNL, “comunicação” vai muito mais além de um “amo-te”. Comunicação passa pela desconstrução das nossas ideias, opiniões e valores (intra-comunicação), no sentido de nos aperfeiçoarmos, e no conteúdo e forma como transmitimos ao outro quem somos, o que pensamos e onde queremos estar.
Na PNL o que fazemos é isso mesmo: comunicar com precisão. Comunicar com precisão significa que nos asseguramos de que o outro ouviu e entendeu exatamente aquilo que pretendemos transmitir. Obviamente que é necessário também saber ouvir; ter uma escuta ativa!
Entendemos que comunicamos ou ouvimos com precisão quando colocamos as seguintes questões:
- O que é que o outro disse, concretamente?
- Certifiquei-me, antes de me zangar, que entendi exatamente o mesmo que o meu interlocutor me queria dizer?
- O que é que o outro entendeu, concretamente?
- Que reação não verbal teve? É uma reação positiva ou negativa?
No amor precisamos, sobretudo, de uma comunicação saudável! Este tipo de comunicação é aquela que nos leva ao entendimento e existem técnicas muito interessantes para a colocar em prática, desde aquelas que visam neutralizar emoções reativas e negativas exagerada até muitas outras técnicas que fazem desta viagem um percurso fantástico a percorrer!
Deixo-te aqui algumas dicas para começares já a usar a PNL, no que toca ao amor.
Exemplo 1 – “O meu marido/mulher manda bocas entre dentes”
O cônjuge costuma falar por entre dentes, quando as coisas não lhe correm de feição e diz sempre coisas muito vagas. Quando isso acontecer deves perguntar diretamente: “o que é que aconteceu que te deixou triste?” (atenção que não é resmungão, “passado”, zangado. É “triste”!;
Exemplo 2 – “Eu costumo ser uma pessoa calma, mas há dias em que estouro!”
És mesmo calmo ou acumulas, acumulas, acumulas? Eu sei que “pesar as relações” nem sempre é uma conversa fácil e fluida, mas o que é pior: acumular e depois, por uma coisa pequenina, ter uma reação que não se justifica? Se calhar, é preciso comunicar; negociar.
Devemos comunicar que estamos bem, para que o outro se sinta importante e devemos comunicar e negociar quando estamos mal para que o outro tenha a oportunidade de contribuir e colaborar nessa construção da relação.
Exemplo 3 – “El@ não me diz que me ama”
Será que el@ não terá outras formas de mostrar o seu amor? Nem todas as pessoas verbalizam os sentimentos. Muitas vezes um gesto vale por mil palavras. Não deveremos nós, os tagarelas, fazer uma viagem à nossa consciência e, ressignificar e valorizar, a forma de comunicar do outro? Hum?
Eu podia falar-vos de centenas de exemplos como este, mas fico-me por aqui. Gostaria de te dizer que, tal como o amor que não se vive numa cabana, ele também não tem de se construir em cima de erros. Aliás, “Não se constroem castelos sobre ruínas”.
A PNL, abordando essencialmente técnicas de comunicação assertivas, ensina-nos a ouvir, a falar, a negociar, a desconstruir crenças limitantes, a gerir proativamente conflitos, entre muitas outras estratégias que te permitem evitar a terapia de casal! O que preferes? Um curso de PNL que te permite comunicar com todos os que amas de forma certeira e produtiva ou… remediar? Conta-me nos comentários! Até para a semana!