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Pessoas Tóxicas e a PNL

Ainda falta mais de um mês para o Natal e já estás com pensamentos ruminantes em relação às eventuais, recorrentes discussões de família na ceia?

Há sempre uma tia vitimista que acaba com a festa de Natal, a chorar baba e ranho, relembrando todos os detalhes da morte trágica de um primo que já ninguém se lembra;

Há sempre aquele primo arrogante que se embebeda e começa a gritar que o golo que o Pelé falhou, na copa Mundo de 1958, foi um roubo;

Há sempre uma prima que monopoliza a cozinha, dá ordens a toda a gente e, não satisfeita, ainda diz: “tu não sabes, deixa que eu faço!”;

Há sempre uma nora  invejosa que critica o presente que fulano ofereceu à esposa;

E, para finalizar, há sempre aquela esposa do tio mais novo que se esconde na cozinha para lançar boatos constrangedores e que já é conhecida pela abelhinha que divide para reinar. É Verdade, não é? Não acontece só comigo, pois não?

Podíamos estar aqui uma tarde inteira a divagar sobre comportamentos como estes, porém, vamos resumir isto numa só expressão: Pessoas Tóxicas!

Estas pessoas são altamente prejudiciais para o desenvolvimento pessoal de cada um de nós, que somos suficientemente empáticos para poupar os outros das nossas fragilidades e inseguranças, uma vez que ninguém é perfeito.

Quando somos expostos, às cegas, a este tipo de constrangimentos, durante muito tempo, acabamos por perder a confiança e autoestima.  Se não soubermos identificar este tipo de pessoas e reagir com savoir faire às suas investidas, sucumbimos às energias negativas.

Na PNL abordamos muito este tipo de vampiros emocionais e as soluções, embora extensas, resumem-se a estas premissas:

  1. Não tapar o sol com a peneira

Não vale a pena mentirmos a nós próprios. Quanto mais nos enganamos mais engolidos somos por este veneno social. Assim, devemos ter uma conversa connosco próprios, salientando o que nos faz sentir mal e depois de termos consciência disso, devemos informar a pessoa sobre o que nos afeta. Ao fazermos isto estamos a deixar claro o quanto somos seguros de nós e a informar que a opinião dos outros não nos afeta.

2. Refletir sobre a importância do relacionamento com a pessoa tóxica

Devemos colocar  todos os prós e contras dessa relação, numa balança.  Vale a pena todos os sacrifícios, sapos engolidos, que temos acumulado em prol desse relacionamento, que pode ser amoroso, profissional, familiar ou de amizade?

Valendo a pena o importante é mesmo tomar as rédeas e impor os nossos limites perante essa(s) pessoa(s).

Não valendo a pena…

3. Afastamento!

Ao percebermos que não conseguimos encontrar um equilíbrio entre os nossos limites e os comportamentos tóxicos do outro, devemos afastar-nos. Não importa qual é o grau de parentesco. O que importa é conhecermos e respeitarmos os nossos próprios limites. “O que não nos faz bem, não nos faz falta!”

4. Amor Próprio

Não há nada de errado em te colocares em primeiro lugar. NADA! A única coisa que tens de entender é que não deves prejudicar a tua felicidade para conviver com pessoas que te fazem mal.

Acabaste de cancelar a passagem de Ano na casa da tia Irene e vais ficar sozinho? Está tudo certo! A única coisa que está mal é sabermos dos nossos limites e não nos respeitarmos. A única coisa que não devemos fazer é protelar a saúde mental por situações que não acrescentam nada!

Nunca penses que és o único. Não és. Quando entrares no Comunica com PNL vais perceber que há muitos como tu e como eu. A verdadeira família é onde nos sentimos entre iguais.

Beijinhos!

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