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Permissividade na Educação

As crianças a quem se diz sempre que sim, que marcam o ritmo da relação e da funcionalidade da família, acabam por desenvolver, inconscientemente, a crença de que tudo é permitido e que não são importantes para os pais. Facilmente tentam mandar nas brincadeiras com os seus pares e amuam quando algo não corre de acordo com o esperado, ou quando são contrariados.


Deixar a criança “crescer livremente” permitindo que desfrute da sua infância, sem seguir um método educativo estruturado, pode ser uma forma de evitar o esforço que supõe educar uma criança; ou uma forma de projetar nela as frustrações que os pais carregam das suas próprias infâncias. Não acrescenta nada de positivo à criança.


Os hábitos, os ritmos e a regularidade são benéficos para a criança, ajudando-a a criar uma timeline das suas necessidades e da dinâmica familiar. Estes rituais só se tornam nocivos se forem demasiado rígidos, inflexíveis ou obsessivos.


Educar pressupõe dar segurança, afeto, transmitir valores, saber pôr limites e dizer “não”. Embora alguns pais possam ter dificuldade nestas ultimas funções, elas são essenciais ao normal desenvolvimento da criança. Para que uma família funcione educativamente de maneira saudável, é imprescindível que os pais assumam o seu papel de adultos.


Crianças que crescem com limites firmes, crescem bem mais adaptados e com maior autoestima do que aquelas a quem se permite levar sempre a melhor e comportar-se como lhes apetece.
E no final das contas, todos queremos filhos com autoestima e autoconfiança, certo?

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