Sabias que a maioria das pessoas acha que é preciso ter motivação para conseguir atingir algum objetivo?
Consideram que as pessoas que mudam de vida, que se reinventam nas suas relações, que deixam de fumar, que vão ao ginásio todos os dias, que têm sempre um sorriso para entregar, que inspiram outros no seu dia a dia, têm uma fonte inesgotável de motivação.
Nada podia ser mais errado!
A palavra motivção, do Latim (movere, mover) refere-se em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento.
Por outras palavras, é o motivo que leva à ação.
É o nosso porquê que nos faz agir, avançar, continuar. Quando continuamos, quando agimos, quando avançamos, vem a motivação.
É um círculo. A chamada “pescadinha de rabo na boca”, que assenta em sete pilares essenciais e que muita gente desconhece.
Não existe nenhuma fórmula mágica. Motivar pessoas é uma tarefa complexa que envolve diversas variáveis, mas a fórmula mágica não foi encontrada até agora.
A motivação é sempre automotivação. Afinal, não se trata de motivar outras pessoas; na realidade, somos nós próprios que criamos a motivação dentro de nós. Motivar outras pessoas é ajudar a que elas percebam o porquê delas, criem os mecanismos e contextos necessários para que se consigam automotivar.
A motivação não tem um limite. Como a base da motivação é a automotivação, existe um limite natural: a nossa própria decisão. No mundo corporativo, podemos investir muito esforço na motivação, a chefia pode estar constantemente a motivar, mas, se o próprio colaborador não quiser ficar motivado, não haverá nenhum impacto de motivação.
A motivação vai além do dinheiro. A partir de um certo nível de salário, as pessoas precisam de mais do que de dinheiro para ficarem motivadas.
Cada pessoa é diferente e motiva-se de forma diferente. Somos todos seres singulares, diferentes das nossas personalidades, nas nossas atitudes e nos nossos recursos. A mistura de motivações de cada pessoa é diferente. Poderão existir pessoas que partilhem o mesmo elemento de motivação, mas o grau da intensidade deste elemento é com toda a certeza diferente.
A motivação depende do contexto. Esta premissa não é absoluta, mas tendencialmente podem existir pessoas que num contexto se motivam por um determinado elemento e noutro contexto procuram outro tipo de motivação.
A motivação é um trabalho contínuo. As nossas motivações são diferentes não só em cada fase da vida, como também podem mudar consoante a situação. Por exemplo, uma pessoa muito ambiciosa, de um momento para o outro, pode ficar mais focalizada na motivação de estabilidade se ficar doente.
Ou seja, a nossa motivação é dinâmica. Não é estática. Precisa de estímulo. Precisamos de ter constantemente presente o nosso porquê para que possamos entrar em ação.
Agora, deixa nos comentários qual é o teu porquê e qual a ação que tomas para te motivares.
2 Responses
Eu preciso ser motivada, mas tb sei que sou motivadora para algumas pessoas, que me vêem com exemplo e isso é bom. A minha motivação na maior parte das vezes é saber que tenho pessoas que me levam a sério, que me ouvem e que as consigo ajudar nas suas acções.
E constato que o meu desejo de ser líder tem sentido, sei que me ouvem, que me vêem, saber que a minha palavra faz diferença é importante
Fátima, essa sinergia é fantástica!!