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Comunicação Não Violenta

A comunicação não violenta baseia-se em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo que em condições adversas.

Olá a todos! Como estão?

Realmente à sexta feira de manhã, não vale a pena sermos hipócritas: só nos apetece mandar toda a gente para a #!&⚠⚡☠, não é verdade?

Nem sempre conseguimos comunicar com os nossos pares como queremos, muitas vezes falamos, falamos e os nossos filhos não nos obedecem ou então as nossas palavras são mal interpretadas no trabalho. Este problema pode destruir relações. Muitas vezes, sem querer, dizemos as coisas de uma forma que pode gerar dor no outro. Todos nós já sentimos aquela facada no peito quando ouvimos: “estás mais gordinh@, não estás?”

A comunicação não violenta ajuda-nos a expor as nossas ideias  e a entender as necessidades dos pares.

Mas, afinal de contas, o que é a comunicação não violenta?

A comunicação não violenta é uma abordagem específica da comunicação que nos leva a criar empatia, ligando-nos a nós mesmos e aos outros. Jesus Cristo, Buda ou Mahatma Gandhi são grandes exemplos desta forma de comunicação assertiva.

De todas as maneiras, Marshall Rosenberg foi o pioneiro na estruturação desta arte, criando condições para que qualquer um de nós, facilmente, use esta técnica, na nossa vida quotidiana.

A comunicação não violenta cultiva o amor, respeito, compreensão, gratidão e preocupação, por exemplo, ao contrário da comunicação violenta que se caracteriza por palavras e/ou gestos egoístas, egocêntricos, gananciosos ou preconceituosos. A comunicação não violenta substitui velhos padrões de defesa diante julgamentos passando a escutar profundamente a nós e aos outros. Isto faz com que os outros se sintam ouvidos e acolhidos e… baixam igualmente as armas.

A comunicação não violenta tem vários benefícios, atuando em três níveis: intrapessoal (a nossa relação connosco mesmos), interpessoal (a relação com os que nos rodeiam) e o sistémico (sistemas que fazem parte das relações humanas.)

Quais são os benefícios da comunicação não violenta?

Gera benefícios em todos os níveis da comunicação e em diversas situações quotidianas: relacionamentos íntimos ou familiares, relações com os pares em escolas, empresas em negociações comerciais e também nas negociações diplomáticas.

Em termos pessoais podemos entender e conhecer melhor quem somos.

Como podemos utilizar a comunicação não violenta, no nosso dia a dia?

 Assumir que fomos violentos , em algum momento

Temos que entender e assumir que todos já fomos, em algum momento, violentos. A violência passiva é de natureza emocional. Não necessitamos de andar à pancada para sermos violentos. Bastam algumas palavras depreciativas.

A comunicação não violenta possui quatro componentes base: observação,  sentimento, necessidades e pedido.

Primeiro temos que observar se o que o outro comunica é, ou não, enriquecedor para nós próprios, sem julgamento.

Depois devemos identificar como nos sentimos ao ouvir determinada afirmação. De seguida devemos questionar que necessidade não foi suprida para nos sentirmos de determinada forma e, por fim, devemos esclarecer o que precisamos para que possamos ficar melhor.

Eu tenho um filho adolescente. Ele passa a vida a deixar as coisas desorganizadas. Um exemplo de comunicação não violenta é dizer: “filho quando vejo a roupa espalhada fico irritada porque isto compromete o nosso espaço comum. Podes, por favor, passar a arrumar a tua roupa?

É fácil, não é? Muito mais fácil que começar a dizer raios e coriscos e despoletar uma enorme discussão.

Finalmente: a melhor dica de comunicação não violenta é o não julgamento. No meu caso (e no de muitas mães) não devemos dizer aquela velha máxima: “és como o teu pai!”!

Sejamos pragmáticos, curtos, claros e concisos. Reeducar a nossa linguagem e vocabulário não é assim tão fácil, mas o que é fácil nesta vida? Os hambúrgueres… Só que engordam e causam colesterol!

Tenta colocar em prática estas dicas. Vais ver que o teu fim de semana te corre bem melhor!

Até para a semana

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